“Quando os homens não acreditam mais em Deus, isso não se deve ao facto de eles não acreditarem em mais nada, e sim ao facto de eles acreditarem em tudo” G.K. CHESTERTON De volta a um dos meus autores de culto, Umberto Eco e uma obra que marcou um sentido e uma tendência na temática que se mantém até hoje como um filão comercialmente bastante rentável. Há, hoje em dia uma infindável galeria de autores, mais ou menos conhecidos, que se dedicam a entrecruzar referencias do ocultismo, do esoterismo, do hermetismo, a misturar-lhe excertos de textos sagrados, a revelar ou inventar todo o tipo de seitas e respectivas crendices, com propósitos de salvaguardar ou descobrir terriveis segredos de cuja revelação ou ocultação depende o futuro da Humanidade. No final dos anos oitenta, 1988, mais precisamente, Umberto Eco, resolve por entender anormal todo o panorama que rodeava estes supostos “conhecimentos iluminados”, criar um romance fabuloso, que mais não é do que um enorme romance anti-conspi...