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A mostrar mensagens de setembro, 2010

Para a Semana...

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Esta Semana...

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AS VIAGENS DE GULLIVER de Jonathan Swift (Civilização)

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Viajar é nascer e morrer a todo o instante” Victor Hugo Viajo a uma sugestão de leitura que dita essencial para qualquer estante que se preza. As Viagens de Gulliver de Jonathan Swift (que tem um titulo bastante mais sugestivo e interessante no original, mas que aqui rouba espaço à crónica. Erradamente confundido com um titulo infantil ou juvenil (não sei se será por isso que está no Plano Nacional de Leitura para o 6º Ano de Escolaridade, concordando que lá esteja se conseguir transmitir o verdadeiro significado e alcance da obra, o que não me parece assim tão fácil). Falo por mim, li este magnifico livro quando tinha quinze ou dezasseis anos e voltei a lê-lo após umas boas duas décadas. O que de lá se retira é completamente diferente. É um livro que cresce connosco, e ao qual vamos removendo camadas sobre camadas de ironia e sarcasmo, para lhe ver o sentido real. O mais provável será, se considerarmos este um livro infanto-juvenil, que não lhe retiremos mais do que o prime

O COMPLEXO DE PORTNOY de Philip Roth (D. Quixote)

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“A Sociedade, a familia e o Homem expiam incessantemente a culpa do Homem, da Familia e da Sociedade " Camilo Castelo Branco Acerca de Philip Roth poderiamos encher várias colunas. Um dos maiores escritores contemporâneos e um dos expoentes máximos da literatura norte- americana do Séc. XX e já deste corrente XXI. Podemos destacar, entre outras obras, «Goodbye, Columbus»(1959), o seu primeiro grande sucesso, o presente «O complexo de Portnoy» (1969), «Pastoral Americana» (1997), «Casei com um comunista» (1998) e «A Mancha humana» (2000), estes ultimos que constituem a sua “trilog1a americana” e que datam da década de 90. Este “O Complexo de Portnoy” é um portento de humor, muitas vezes gráfico demais nas descrições, directo e escabroso, aborda dois temas de forma indissociavel, o sexo e a culpa. Num registo que nos remete para um filme de Woody Allen (é a melhor analogia que posso encontrar, e há de facto muito em comum na obra des dois geniais autores) este relato na primei

Do meu vizinho...

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Mais um "trocado" com o meu vizinho e grande Amigo Rui Vasco. Estou a encher a "Estante" com "autores portugueses vivos". Vamos a ver se sobrevivo.....

A FLORESTA DOS ESPIRITOS de Jean Christophe Grangé (Guerra & Paz)

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“O Mal é a ausência do homem no homem " Eugenio de Andrade Regresso a um dos mais lidos e melhores autores de suspense europeus. Jean Christophe Grangé. Este “A Floresta dos Espíritos” é mais uma confirmação da mestria deste autor em criar e desenvolver enredos sombrios e inquietantes. Volto também a aconselhar a leitura de toda a sua obra, provavelmente o mais conhecido será “Os Crimes dos Rios de Púrpura”, mas todos os seus livros o consagram como um mestre do macabro. O Mal, nas suas mais diversas manifestações é uma constante na obra deste autor, que desce às profundezas da alma humana para retirar descrições e cenários criminais absolutamente dantescos. Neste livro a protagonista (mais uma vez uma mulher, a exemplo de outras obras) é uma juíza, Jeanne Korowa, que por um meio de uma vigilância ilegal se torna conhecedora de factos perturbadores, que lhe dão a identidade do criminoso que aterroriza Paris com os seus crimes brutais. A estória é a de uma perseguição a uma ce

Zaclis Veiga- luz , linha, papel - não dá para ser mais perto?

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Zaclis Veiga- luz , linha, papel Os trabalhos de Zaclis revelam sua profunda intimidade com a luz, adquirida pela prática da fotografia – forma de expressão constante da artista. Fotografou trabalhos feitos com dobraduras em papel, e, a partir do convite feito pela Secretaria Municipal de Esporte e Cultura para mostrar em Castro as fotos e os desenhos feitos em nosso atelier, pesquisou elementos que pudessem remeter à cidade e, assim, escolheu a partitura impressa da valsa “Vem”, de Bento Mossurunga. A partitura adquire, então, a função de suporte para novas experiências. Segundo Zaclis , “a sonoridade da canção de Mossurunga remete a idéia de vôo” e é por isso que recorta secções em forma de v nos papéis dobrados. Ou seja, da simples proposta do desenho de observação das dobraduras do papel, Zaclis foi além dos contornos das formas. Seu olhar buscou os espaços vazados, registrando em nanquim sobre o branco do papel, a apreensão daquilo que já reside em sua essência: luz, clareza, obje

Os meus(nossos) 10 melhores livros!!!

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Deixo aqui o desafio a todos para que contribuam com uma "short list" de 10 livros. O único critério válido é o prazer pessoal que a leitura nos trouxe e a partilha desse gosto. Não se pretende uma indicação de livros "obrigatórios" ou "essenciais" mas sim, de facto, aqueles que nos deram maior prazer a ler, ou que, de alguma maneira nos tocaram. Obrigado a todos!

Os melhores 100 livros de sempre????

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Não sou particular adepto de listas, mas gostaria de saber algumas opiniões sobre esta, o que falta, o que está a mais, etc. O que entenderem. 1. Guerra e Paz , Lev Tolstoi, 1869 2. 1984, George Orwell, 1949 3. Ulisses, James Joyce, 1922 4. Lolita, Vladimir Nabokov, 1955 5. O Som e a Fúria, William Faulkner, 1929 6. O Homem Invisível, Ralph Ellison, 1952 7. Rumo ao Farol, Virginia Woolf, 1927 8. Ilíada e Odisseia, Homero, século VIII a.c. 9. Orgulho e Preconceito, Jane Austen, 1813 10. A Divina Comédia, Dante Alighieri, 1321 11. Os Contos de Cantuária, Geoffrey Chaucer, século XV 12. As Viagens de Gulliver, Jonathan Swift, 1726 13. A Vida Era Assim em Middlemarch, George Eliot, 1874 14. Quando Tudo se Desmorona, Chinua Achebe, 1958 15. À Espera no Centeio, J. D. Salinger, 1951 16. E Tudo o Vento Levou, Margaret Mitchell, 1936 17. Cem Anos de Solidão, Gabriel García Márquez, 1967 18. O Grande Gatsby, Scott Fitzgerald, 1925 19. Catch 22, Joseph Heller,

O MARIDO PERFEITO MORA AO LADO de Felipe Pena (Record)

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" A ilusão é uma fé desmedida" Honoré de Balzac Este livro viajou desde o Brasil, e foi-me oferecido pela minha querida amiga Zaclis de Curitiba . Por casualidade já tinha ouvido falar do livro, e também tinha achado piada ao titulo, que é bastante sugestivo, por sinal. A estória é muito bem estruturada, com alguns momentos geniais. Passa-se numa Universidade e cruza professores e alunos de Psicologia com um enredo policial bastante interessante. Tem personagens muito bem caracterizadas e um fio condutor muito linear. Podia correr o risco de se transformar numa leitura mais pesada se o autor não soubesse contornar com estilo, a tentação de utilizar uma via mais académica na escrita. Apesar de nos levar para um universo onde a análise psicologica é rainha, não caí nesse excesso, pelo contrário, é uma escrita bastante coloquial e fluida. O que, convenhamos, é o que se pretende de um livro, no meu caso, pelo menos. Na minha opinião, se é que me posso atrever a tanto, estamos pe