KYOTO de Yasunary Kawabata (D. Quixote)
“A beleza é a harmonia entre o acaso e o bem” Simone Weil Quem andar minimamente atento às linhas finais desta crónica não ficará surpreso com esta sugestão. Este livro estava em “lista de espera” há largos meses. Não por nada de especial, simplesmente foram entrando para a “Mesinha de Cabeceira” artigos dos quais estava mais à espera. E a verdade é que foi bom aguardar. A literatura oriental, tem sido de facto um dos territórios inexplorados nas minhas incursões de leitura. Salvaguardando Haruki Murakami, de quem já por aqui tenho falado mais do que uma vez, e que foi a determinada altura uma pequena obsessão temporária, pouco mais me resta. Yasunary Kawabata nada mais significava para mim do que um nome na já longa lista de laureados com o Premio Nobel da Literatura, mais precisamente em 1968. Ora, o que também faz algum sentido dizer aqui uma vez mais,é o facto de que não é a quantidade de prémios, artigos, criticas ou polémicas que me levam a ler este ou aquele autor....