TEIA DE CINZAS de Camilla Lackberg (D. Quixote)
“Mais penosas são as consequências da ira do que as suas causas” Marco Aurélio Volto ao mesmo sítio. Invariavelmente. Começo a pensar que há na minha abordagem a livros e autores uma qualquer teoria da conspiração instalada que, de forma mais ou menos consciente me atrai para o romance policial. Também se pode dar o caso, que não é virgem, de, gostando de um livro de um determinado autor me dedicar a descobrir o respetivo “filão literário”. Bem sei que continua a haver muita e boa gente que coloca o género numa prateleira separada daquela que é genericamente denominada de “literatura séria”, ou pelo menos que não gosta de misturar o género. Eu tenho muitas dúvidas a esse respeito, até porque muitos dos melhores livros que li, independentemente da temática principal, tem algo da construção típica da atmosfera policiária. Toda esta abertura da coluna desta semana pode levar a pensar que o livro desta semana é algo de extraordinário ou grandioso. Não. Nem é o que por aqui se p...