“O livro é um animal vivo” Aristóteles Prosseguindo nestas ultimas semanas num ritmo apreciável de leituras muito variadas, sugiro esta semana uma “refeição mais leve”. Este O Livreiro, é uma das escolhas que faço por vezes guiadas apenas pelo aspecto da capa e pela possibilidade de uma boa história. Venho a saber pelo próprio livro que se trata de um primeiro romance deste autor. E, há que o dizer, cumpre exemplarmente a tarefa a que se propõe. Entreter. O argumento, que é bastante cinematográfico, é bastante interessante, e comporta no seu essencial algo que sempre me fez inclinar para algumas obras. A peça central da trama é um livro. Neste caso serão até vários, mas o ambiente, sempre próximo aos bouquinistes que, em Paris nas margens do Sena, fazem esse interessantíssimo comércio livreiro, é bastante interessante, e se se pode pensar, revela também a faceta de bibliófilo do próprio autor. Não é certamente a obra que nos vai mudar a vida, mas é bem pensado, bem escrito, com ...