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A mostrar mensagens de fevereiro, 2010

O Senhor que se segue....

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A TROCA de David Lodge (Edições ASA)

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“Nada é permanente, salvo a mudança” Heráclito Volto uma vez mais a David Lodge, e desta vez por um motivo a mais do que o meu óbvio fascinio pelos livros que escreve. Esta coluna, aliás, foi inaugurada com uma sugestão de leitura de “A Vida em Surdina”, o seu ultimo romance. Regresso à sua obra porque, em primeiro lugar este livro “A Troca” é um prodígio de humor e um ensaio quase perfeito sobre um certo meio académico. Reportado à época em que é escrito, evidentemente. Mas onde se mantem muito daquilo que é distintivo do meio. Mas, e para não ir já ao livro propriamente dito, o que me sugeriu aqui voltar, foi, no meio de leituras soltas me ter apercebido que há uma trilogia, da qual “A Troca” é o primeiro livro. Ora para mim havia apenas dois livros, este e “O Mundo é Pequeno”, incidentalmente o primeiro do autor que li. Ao que parece, e é certo, que assim seja, há uma terceira parte que no original se chama “Nice Work”, ou “Bom Trabalho”, na tradução portuguesa. Seria excelente pode

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A MULHER CERTA de Sándor Márai

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“Não amamos a mulher por aquilo que diz, mas escutamo-la se a amamos” André Maurois É o segundo livro que leio de Sándor Márai, o primeiro prometia a descoberta de um grande escritor, “As Velas Ardem Até ao Fim”, um reencontro de dois amigos, verdadeiros amigos, separados há quarenta anos e com um conflito por resolver, para resumir, uma obra-prima.A promessa de descoberta deste enorme escritor está cada vez mais cumprida, nesta segunda obra “A Mulher Certa”. Penso, e talvez a maior parte dos leitores compulsivos como eu, que há dois ou três aspectos fundamentais que distinguem que sabe de facto contar uma estória, a descrição dos ambientes, o enredo, mas fundamentalmente a caracterização das personagens. Sandor Marai é um mestre das personagens. Este livro, ou melhor este conjunto de estórias que se conjuga em livro, já que se trata de uma obra escrita em vários andamentos, começa por ser escrita como dois monólogos aos quais o autor acrescenta uma terceira parte e ainda um epilogo, e

A ESSÊNCIA DO MAL de Sebastian Faulks - ao estilo de Ian Fleming (Civilização Editora)

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“Desde Stettin no Baltico até Trieste no Adriatico, uma Cortina de Ferro desceu sobre o Continente.” Winston Churchill (1946) A pedido da familia de Ian Fleming, no passado dia 28 de Maio de 2008 (centenário do nascimento do autor de James Bond), foi lançado por Sebastian Faulks, este romance, que sequencialmente seria o décimo quinto das aventuras do mais famoso espião britânico, Bond, James Bond - 007. Sebastian Faulks é um dos autores mais lidos da Grã Bretanha, e, para mais fácil reconhecimento, é entre outro sucessos, autor do romance “Charlotte Gray” recentemente protagonizado no cinema por Cate Blanchett. Para ser absolutamente franco, de Ian Fleming li apenas o Dr. No (em Portugal “O Agente Secreto”) e apesar de já por várias vezes ter tentado encontrar outros titulos da saga Bond em português, só consegui localizar o Casino Royale e o Vive e deixa Morrer. Reportando-me à memória desse Dr. No, este Bond de Faulks parece menos “duro”. Mas é uma belíssima homenagem a essa per

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O Raio da Agenda

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Sim, é a minha...Grrrrrrrrrr