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A mostrar mensagens de maio, 2014

A MULHER QUE DECIDIU PASSAR UM ANO NA CAMA de Sue Towsend (Ed. Presença)

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“A desistência é uma revelação. “ Clarice Lispector Sue Towsend morreu a 10 de Abril deste ano. É um daqueles casos em que sentimos pena de var alguém partir. No final dos anos 80 foi transmitida na televisão portuguesa a série “O Diário de Adrian Mole”, baseado no seu primeiro e ainda hoje maior sucesso. Só depois li o livro, li esse e todos os outros da série Adrian Mole até ao fim. Se há algo que de facto me importa num autor é a autenticidade. Quer no estilo quer na forma de nos descrever a vida por seu intermédio. Sue Towsend foi (e será sempre para mim) uma extraordinária escritora que interpretou com uma graça impar, primeiro os complicados anos da adolescência dessa personagem singular que é Adrian Mole e o seu percurso pela vida. Li ainda outras coisas de Sue Towsend como “A Rainha e Eu” que também aconselho. Este “A mulher que decidiu passar um ano na cama” é mais uma prova do afinado sentido da vida da autora. Eva, decide, no dia em que os filhos saem de casa para a

A CASA NEGRA de Peter May (Marcador)

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“O assassinato é sempre um erro. Nunca devemos fazer nada de que se não possa conversar depois de jantar. “ Oscar Wilde Entre escritas de ordem vária e acontecimentos diversos (alguns deles a merecer um livro), a verdade é que a minha compulsão pela leitura tem sofrido algo. Nestas alturas, por motivos que parecerão óbvios a uns e estranhos a outros, quase sempre opto por escolher ler algo de autores que não conheça previamente. Quase sempre também, volto a um reduto que me é familiar e confortável, o policial. Este “A Casa Negra” de Peter May é uma boa surpresa. Quem entrar na obra à espera de um típico policial, vai ter alguma dificuldade em classificar imediatamente o registo desta história. É sobretudo um romance de personagens. Com a coincidência inteiramente pessoal de estar a trocar mensagens com um amigo que se encontrava na Escócia nesses dia (o cenário do livro é a Ilha de Lewis na Escócia), pude tomar contacto com um tipo de escrita de que gostei muito. Não há, com

Livros para o bom tempo...

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