HOMEM NA ESCURIDÃO de Paul Auster (Edições ASA)
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"As dores ligeiras exprimem-se; as grandes dores são mudas” SÉNECA Paul Auster é para mim um caso de amor/ódio, ou mais exactamente, porque a escala não é essa, de entusiamo/indiferença. Alterna romances e estórias sublimes e esxtaordináriamente contadas com alguns titulos que, pessoalmente não aconselho. É um facto que há escritores que escrevem muito, tem uma produção literária avassaladora. De entre estes há cada vez menos que se possam considerar bons em tudo o que publicam. Suponho que não será sómente responsabilidade dos próprios. O mundo editorial tem vindo a revelar-se como um universo num crescendo de “publish or die”, que, sinceramente não sei onde irá parar. Para fazer só um pequeno reparo a este cenário atentem na quantidade absolutamente indescritivel de novos titulos que surgem diáriamente e que se acumulam de forma quase desrespeitosa nas prateleiras de livrarias e hipermercados. É trágico para muitos bons autores e para não menos bons livros que o tempo