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A mostrar mensagens de julho, 2014

A IMPROVÁVEL VIAGEM DE HAROLD FRY de Rachel Joyce (Porto Editora)

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" Não há homem completo que não tenha viajado muito, que não tenha mudado vinte vezes de vida e de maneira de pensar." Alphonse de Lamartine Tenho voltado a ler. Talvez não tanto como desejo, mas tenho regressado lentamente a esse pequeno mundo, que sendo partilhado, é também único e especial para cada um de nós. Como é hábito, de entre os autores que venho desde sempre acompanhando e de livros que compro por impulso, aparecem por vezes obras que por uma ou outra razão se nos impõe. Este foi um deles. Talvez porque todos nós na vida também sejamos também peregrinos, da estrada ou da mente, este livro teve um bom efeito em mim. Não sei se é um livro que vá mudar a vida a alguém, a verdade é que esse é um chavão muitas vezes repetido e raras vezes conseguido, mas sei que é uma história que nos faz parar a pensar muitas vezes. E em muitos aspetos da vida. A singular jornada de Harold Fry é simultaneamente um caminho de esperança e uma viagem à falta de sentido da vida.

GOODBYE COLUMBUS de Philip Roth (D. Quixote)

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“Todos os meus dias são um adeus.“ François Chateubriand Ando já há um bom par de anos a ler tudo a que posso deitar a mão de Philip Roth. Desde o absolutamente incontornável “Complexo de Portnoy” do qual já por aqui se falou, passando por alguns outros, de forma aleatória, até chegar ao primeiro que escreveu, este “Goodbye Columbus”. Como em muitas coisas na vida há um ritmo que é primordial. O andamento das histórias muitas vezes determina o seu fim, a forma de contá-las também é muitas vezes melhor ou pior conforme acompanha esse ritmo vital. Philip Roth, tem essa característica mágica, que é tudo menos universal. A questão do ritmo na escrita é para mim fundamental. E isso tem muito que ver com a quantidade de detalhe que se introduz na trama. Nos casos, mais escassos de grandes contadores de histórias, é frequente ver os cenários pintados a traços largos, gerais e adicionar pormenor pela caracterização das personagens ou ainda pelos diálogos. Roth é um mestre na forma como

Julho de leituras...

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