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A mostrar mensagens de março, 2012

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Oferta da minha Querida Amiga Xana, que deve ter adivinhado que andava à espera de pretexto para ler alguma coisa de Saul Bellow.  :)

A CIDADE DOS PRODÍGIOS de Eduardo Mendoza (Sextante Editora)

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“ O tempo é o único bem totalmente irrecuperável. Recupera-se uma posição, um exército e até um país, mas o tempo perdido, jamais.” Napoleão Bonaparte Mais um espantoso romance de Eduardo Mendoza. Dou por mim a repetir agradecimentos a quem me fornece pistas de leitura, e neste caso a introdução à obra deste autor foi a “A assombrosa viagem de Pompónio Flato”, que é de facto, uma assombrosa obra, um portento de humor e de desconstrução histórica. Este “A Cidade dos Prodígios” é construído num registo diferente, e tem como protagonista uma personagem invulgar, a própria cidade de Barcelona, com todas as suas crises e etapas de crescimento. Da primeira à segunda Exposição Universal de Barcelona, o percurso do crescimento da cidade, com todas as suas vicissitudes, políticas, económicas e sociais é acompanhado pelo lado humano pela personagem que nos acompanha ao longo do percurso e que o vai pontuando. Onofre Bouvila, um rapaz oriundo da Catalunha profunda e que chega a Barcelona

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O HOMEM QUE GOSTAVA DE CÃES de Leonardo Padura (Porto Editora)

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"O Cão é a virtude que, não podendo fazer-se homem, se fez animal” Victor Hugo   Leonardo Padura é um autor que já há muito conhecia. Não neste registo de biografia romanceada mas no registo de autor de romances policiais. E dos bons, se me é permitido acrescentar. Li há cerca de uma dúzia de anos um dos romances que ele escreveu e onde pontifica o tenente Mário Conde, personagem que entrou directa para as minhas preferidas no género, “Morte em Havana”, livro que recomendo desde já, mesmo antes de sugerir o que hoje aqui se pretende. Voltando à sugestão semanal, é um grande livro “O Homem que gostava de cães” título assumidamente “repescado” de um conto de Raymond Chandler, dá-nos pela perspectiva de duas testemunhas indirectas, o retrato de Liev Davidovitch Bronstein, que passou à galeria de figuras históricas como Trótski, nos anos do seu exílio e consequente assassinato. Vemos também em paralelo, a vida do seu verdugo Ramón Mercader. Ao longo desta dualidade entre dois