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A mostrar mensagens de abril, 2012

Novas Entradas

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Recomendado (e emprestado pela minha querida Sofia Branco) :)

Bufo & Spallanzani de Rubem Fonseca (Sextante)

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 “O sono é um entreacto no drama da vida.” Jean Commerson Cumprindo uma auto imposição de que aqui dei conta há algumas semanas, fui em busca de mais obras de Rubem Fonseca. No espaço de tempo entre a última sugestão que fiz da obra deste autor, “O Seminarista” e que tão bem me abriu as portas desta escrita deliciosa e genial, o próprio autor esteve em Portugal integrado no “Correntes d´Escrita”, espécie de congresso de letras da lusofonia. Dentro desse contexto quero crer que muitos dos meus amigos que comigo partilham este “vício” das leituras, terão tido a oportunidade de o ficar a conhecer melhor pela exposição mediática que teve. Para quem ainda não leu, fica aqui mais do que uma sugestão, um aviso para a perda que é não conhecer este registo absolutamente único de mais um dos autores sénior que constituem cada vez mais uma espécie de Senado das Letras a que me vou cada vez mais rendendo. Este “Bufo & Spallanzani” é mais um policial, e é tão-somente o policial mai

RAVELSTEIN de Saul Bellow (Quetzal)

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 “Uma vida bem escrita é quase tão rara como uma bem vivida.” Thomas Carlyle Autor e livro novos para mim. Saul Bellow, que, pelos vistos estranhamente andava a perseguir não pela sua mais famosa “As Aventuras de Augie March” (que também já me foi citada por várias vezes) mas de uma obra chamada “Seize the Day” de 1965, a qual nem sei se está traduzida para português. Publicada ao que (não) consegui apurar, não está. Enfim, dentro deste meu espirito de busca de novidades onde estão sempre alguns autores e obras que vou recolhendo por sugestão de amigos e conhecidos, estava Saul Bellow. Pois, sem o saber a minha grande amiga Xana ofereceu-me este “Ravelstein” que, serviu, e de que maneira para me iniciar em mais este caminho por um autor diferente. Se é novidade para mim, também não é mais do que justo reconhecer que Saul Bellow é um nome grande da literatura norte-americana, foi prémio Nobel da Literatura em 1976 e entre outros galardões literários conseguiu também um Pullit

O ASSASSINO À CHUVA E OUTRAS HISTÓRIAS de Raymond Chandler (Afrontamento)

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"É preciso não esquecer e respeitar a violência que temos. As pequenas violências salvam-nos das grandes.” Clarisse Lispector O romance policial sofreu sempre, e acho que sofre ainda de um certo complexo de inferioridade literária na mente de algumas pessoas. Para mim nada de mais longe da verdade. Sou, e aqui o tenho reafirmado ao longo destas sugestões um leitor ávido de bons policiais. Felizmente (não só para mim) há muitos e bons autores que fizeram deste género uma fonte inesgotável de horas de prazer. Mas há que reconhecer que há quem tenha feito um pouco mais do que a maioria para elevar o nível dentro deste clube restrito. E Raymond Chandler é absolutamente incontornável nessa eventual lista. Este livro “O Assassino à Chuva e Outras Histórias” é nada mais, nada menos do que um clássico. Publicado nos anos 30 do século passado, esta obra reúne as primeiras incursões de Chandler neste universo. E define-o, de certa forma. Descobre-se um grande escritor, que aciden

Já cá mora...

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CONTOS COMPLETOS (1947-1992) de Gabriel Garcia Marquez (D. Quixote)

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"Um livro de contos é um livro ligeiro de emoções curtas: deve portanto ser leve, portátil, fácil de se levar na algibeira para debaixo de uma árvore, e confortável para se ter à cabeceira da cama. Não pode ter o formato dum relatório, que, sendo destinado em definitivo a embrulhar objectos, deve ter de antemão o tamanho cómodo do papel de embrulho; nem pode ter o volume dum calhamaço de erudição histórica, impresso com o fim de ornamentar uma biblioteca.” Eça de Queiróz Não resisti à citação Queirosiana acima. É um facto que o conto, a novela ou “short story” é um registo literário que não é um domínio universal. Há imensos factores a determinar a qualidade dos grandes “contadores de contos”. Há desde o registo mais factual, e nesse campo há muitos autores que se nota que vem claramente do jornalismo para esta área ( e Gabriel Garcia Marquez não é aqui a excepção), e há-os que dentro de um campo mais especificamente literato também por aqui fazem umas incursões. Eu d