Mais três livros deliciosos no sapatinho, e um quarto que ainda não foi lançado publicamente (e que devo manter em segredo) e que me está a encantar!!! Ho Ho Ho!!!
Ao Mário. Perdoa-me a falta de jeito. Soube hoje de manhã, ao acordar, com um Atlântico de diferença, pelo Miguel Carvalho. Conheci-te na festa de anos anos do Miguel e do Ricardo. Não quis acreditar. Mas a verdade é que te vi renascer durante todo o dia, nas palavras de pessoas que gostavam de ti. Não foi um dia fácil. Sou como tu de 67, sou como tu dos que tem um clube que nunca ganha. Alimentavas os meus dias à distancia, quase sempre num sopro de inteligência e de boa disposição que me faz muita falta. Não posso falar dos teus. Não posso e não consigo conceber o vazio que deixas aos que partilhavam os dias contigo. Se me deixarem posso afirmar-me dentro dessa tristeza. Mas tenho a certeza que, se pudesses, deixarias em poucas linhas um consolo, um abraço, um sorriso e porque não uma gargalhada à filhadaputice que a vida nos fez contigo. Fizeste os meus dias (e os de muitos) melhores, e isso, meu Amigo, dá à morte um tamanho menor. Recuso despedir-me, por isso creio
“Só a fantasia permanece jovem; o que nunca aconteceu nunca envelhece” Friedrich Schiller ilustração de António Quadros Antes de contar a estória no livro, deixem-me contar a estória deste livro. Esta edição do Gnomo de Tolkien (ou “The Hobbit”, no original), foi oferecida à minha irmã como sendo um livro infantil, seria eu na altura um adolescente. Li-o, confesso, pelo bom aspecto da capa. E foi uma espantosa surpresa. Foi um dos primeiros livros na minha vida que realmente teve algum impacto em mim. Estava na altura, muito longe de saber que estava a ler, pela primeira vez, aquele que se iria tornar passados alguns anos num dos meus autores de eleição. Falar de Tolkien e da sua obra é tarefa que não cabe aqui, e duvido mesmo que haja quem a abarque na sua totalidade, tal é a riqueza e diversidade dos seus universos. Mas, para quem, acompanhou a trilogia d´”O Senhor dos Aneis”, recomendo vivamente “O Gnomo”, é cronológicamente anterior na vida da Terra Média. Acompanhamos Bilbo Baggin
“Nunca se pode concordar em rastejar, quando se sente ímpeto de voar” Helen Keller Este é definitivamente um livro invulgar. É um livro acerca do qual se poderiam escrever vários livros. É uma obra que levou dez anos a ser escrita, e tem muito da vivência da autora, ela própria uma personagem digna de nota.É um livro cheio, que retrata uma certa vida, na primeira metade do século passado na Sicilia. A primeira e óbvia ideia que nos surge é uma comparação com “O Leopardo” de Giuseppe Tomaso di Lampedusa. A estória de Modesta, a personagem principal desta “A Arte da Alegria” é também uma estória de ascenção social. Aqui distingue-se do retrato da aristocracia e seu declinio em “O Leopardo”. E há de facto pontos em comum entre as duas obras, mas na essência são distintas. Vale a pena ler. Goliarda Sapienza, faz fluir atravez de um elenco riquíssimo de personagens todas as suas opiniões sobre os factos da vida. Há muito neste livro, muito mais do que a mera “Alegria” que lhe dá titulo. É s
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