PERRY MASON O CASO DAS GARRAS DE VELUDO de Erle Stanley Gardner (Edições ASA)
"A confiança é a mãe dos grandes
actos." Friedrich Schiller
Seguindo uma linha de
alguma coerência com os propósitos que ditaram a ideia original desta coluna. A
sugestão ( e, ressalvo uma vez mais que se trata apenas de sugestões de livros
e não de critica ou de análise literária ) de livros que vou lendo ou relendo,
ou, que também por conselho de amigos e conhecidos me vão chegando, gostava de
deixar aqui mais esta indicação de leitura da obra de Erle Stanley Gardner. Já
o fiz e com toda a certeza o voltarei a fazer. Esta semana, a este propósito,
trago a primeira obra deste autor e onde surge o celebérrimo Perry Mason pela
primeira vez num romance. A sugestão em si é mais emblemática e simbólica, por
se tratar de uma obra em que se abre um caminho e se cria um nome que ficará
como uma das marcas indeléveis da literatura policial do Séc. XX, do que pelo
livro e pela história em si. Não se fique no entanto com a sensação que é uma obra
sem interesse ou menor. Não. É um livro que caracteriza uma forma de escrever
policiais e que tem o seu lugar nessa escola de escrita, onde se nota já muito
do que virá a ser o universo literário de Perry Mason que ao longo de décadas e
dezenas de volumes criou uma mitologia policiária particular. Este livro é de
1933, o que o torna, depois de lido uma obra absolutamente intemporal. Versa
como todos os bons policiais de crime e engano e Erle Stanley Gardner monta
aqui um primeiro cenário de voltas e reviravoltas na ação que se tornarão a sua
marca distintiva na obra que se lhe seguirá. Surge também aqui desde logo as
personagens chave Della Street e Paul Drake que acompanharão Mason pela
totalidade da obra. Vou nos próximos tempos, e porque o ambiente geral me
parece propô-lo com alguma propriedade e atualidade tentar indicar obras de
escritores e pensadores portugueses que tenham refletido sobre Portugal
enquanto nação. Assim, estarei nos próximos tempos em leitura da obra de Jorge
de Sena que consta abaixo na “mesinha de cabeceira” da qual vos darei conta mal
a termine. Aproveito também em jeito final para deixar aqui noticia que uma
grande surpresa está reservada para esta coluna e da qual aqui também farei eco
logo que tenha a devida confirmação. Esperando sempre depositar uma pequena
semente que leve ao desejo de ler despeço-me com Votos de Bom fim de semana e…
Melhores Leituras! J
Na Mesinha De Cabeceira:
REVER PORTUGAL de Jorge de
Sena (Guimarães)
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