Marina foi o 3º livro de Zafón que li, depois de "a sonmbra do vento" e "o jogo do anjo".
Na altura ainda li a edição em castelhano, mas saiu agora uma edição portuguesa, que ainda inclui alguns contos do autor.
Reconheço que só depois de ler este romance fiquei com uma visão completa do estilo do autor, cujas histórias têm sempre uma componente fantástica, por vezes subtil, como em "a sombra do vento", outras vezes mais visível, como em Marina. Eu, que nem aprecio por aí além esss devaneios fantasistas, devo reconhecer que, com Zafón, fiquei completamente apanhado.
Ao Mário. Perdoa-me a falta de jeito. Soube hoje de manhã, ao acordar, com um Atlântico de diferença, pelo Miguel Carvalho. Conheci-te na festa de anos anos do Miguel e do Ricardo. Não quis acreditar. Mas a verdade é que te vi renascer durante todo o dia, nas palavras de pessoas que gostavam de ti. Não foi um dia fácil. Sou como tu de 67, sou como tu dos que tem um clube que nunca ganha. Alimentavas os meus dias à distancia, quase sempre num sopro de inteligência e de boa disposição que me faz muita falta. Não posso falar dos teus. Não posso e não consigo conceber o vazio que deixas aos que partilhavam os dias contigo. Se me deixarem posso afirmar-me dentro dessa tristeza. Mas tenho a certeza que, se pudesses, deixarias em poucas linhas um consolo, um abraço, um sorriso e porque não uma gargalhada à filhadaputice que a vida nos fez contigo. Fizeste os meus dias (e os de muitos) melhores, e isso, meu Amigo, dá à morte um tamanho menor. Recuso despedir-me, por isso cr...
"Os verdadeiros para í sos s ã o os para í sos que se perderam." Marcel Proust Os recursos tecnológicos disponíveis deixam me ao dispor apenas um IPad para escrever a crónica desta semana. Pouca ou nenhuma rede no local se onde escrevia dificultaram de certa forma o modo de fazer chegar esta crónica aos destinatários, no entanto com um pouco de engenho e os "gadgets" certos a coisa resolveu-se. De férias em parte incerta resolvi sugerir uma leitura mais arriscada. Uma leitura à qual só recentemente temos acesso com tradução em português. E é um facto que remete para algo que foi durante muito tempo um verdadeiro problema para quem lê em Portugal. Refiro-me à escassez de clássicos traduzidos que durante muito tempo, e falo por mim, toda a minha adolescência e parte da idade adulta enfrentei dificuldades acrescidas para ler obras de clássicos italianos, gregos ou mesmo alguns autores de séculos mais próximos, que, ou lia no original, o que, convenhamo...
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Na altura ainda li a edição em castelhano, mas saiu agora uma edição portuguesa, que ainda inclui alguns contos do autor.
Reconheço que só depois de ler este romance fiquei com uma visão completa do estilo do autor, cujas histórias têm sempre uma componente fantástica, por vezes subtil, como em "a sombra do vento", outras vezes mais visível, como em Marina.
Eu, que nem aprecio por aí além esss devaneios fantasistas, devo reconhecer que, com Zafón, fiquei completamente apanhado.
Aguardo com expectativa o seu próximo romance.