A LINHA NEGRA de Jean Christophe Grangé - (Edições ASA)
“Um quarto sem livros é como um corpo sem alma.” Cicero (106 a.C – 43 a.C)
Jean Christophe Grangé é, e mais uma vez aqui ressalvo, o caracter puramente individual da apreciação, o mais talentoso escritor europeu na categoria de Romance Policial/Thriller. Foi-me introduzido, já há alguns anos, por “Rios de Púrpura” de 1998, que veio a resultar num filme (Os Crimes dos Rios de Púrpura de 2000, com Jean Reno e Vicent Cassel, talvez os dois actores franceses mais “exportáveis da actualidade.
Resta-me a este propósito, reafirmar que dificlimente um filme equivale ao livro, o que neste caso, mais uma vez assim é.
Como muitas vezes acontece, vim a ler a sua primeira obra, “O voo das cegonhas” posteriormente, o que confirmou, na altura, o que pensava, um autor para acompanhar atentamente, o que vou tentando fazer. Penso ter lido todas as obras até agora traduzidas em português e que aconselho entusiásticamente. Acrescento pois, “Concilio em Pedra” e “O Império dos Lobos” às minhas sugestões para este autor.
O livro de que hoje aqui se fala, “A Linha Negra” não é o meu favorito, mas segue o meu principio de comentar o ultimo lido de cada autor, e se for o caso, utilizar esse titulo para recomendar a obra. A história, é, procurando não revelar demasiado e cativar os leitores para o género, um thriller, que envolve um campeão de mergulho em apneia (Jacques Reverdi), que é um “serial killer” entretanto preso na Malásia, e um jornalista (Marc Dupeyrat) em plena crise de carreira que procura uma história que a relance, e que, pretende entrar na personalidade harmética do criminoso a fim de consegui-la. Para tal, socorre-se de um expediente invulgar, inventa um alter ego feminino, que consegue fazer trocar correspondência com o assassino.
Conseguindo assim prender o interese do assassino, o jornalista viaja para a Asia em busca de respostas e encontra um trilho macabro que levará a um desfecho imprevisto.
Para terminar, o universo de suspense criado por Jean Christophe Grangé, é, absolutamente hipnótico e incrivelmente viciante. São livros que não se conseguem parar de ler, e que também, se terminam com pena e com vontade que saia o próximo, que é o melhor que se pode dizer de um livro.
PARA A SEMANA:
UM GLADIADOR SÓ MORRE UMA VEZ de Steven Saylor (Quetzal Editores)
NA MESINHA DE CABECEIRA:
Lido:
A CANDIDATA de Carlos Pereira Santos (Prime Books)
Entra:
A VERDADE de Edward Docx (Editora Civilização)
Jean Christophe Grangé é, e mais uma vez aqui ressalvo, o caracter puramente individual da apreciação, o mais talentoso escritor europeu na categoria de Romance Policial/Thriller. Foi-me introduzido, já há alguns anos, por “Rios de Púrpura” de 1998, que veio a resultar num filme (Os Crimes dos Rios de Púrpura de 2000, com Jean Reno e Vicent Cassel, talvez os dois actores franceses mais “exportáveis da actualidade.
Resta-me a este propósito, reafirmar que dificlimente um filme equivale ao livro, o que neste caso, mais uma vez assim é.
Como muitas vezes acontece, vim a ler a sua primeira obra, “O voo das cegonhas” posteriormente, o que confirmou, na altura, o que pensava, um autor para acompanhar atentamente, o que vou tentando fazer. Penso ter lido todas as obras até agora traduzidas em português e que aconselho entusiásticamente. Acrescento pois, “Concilio em Pedra” e “O Império dos Lobos” às minhas sugestões para este autor.
O livro de que hoje aqui se fala, “A Linha Negra” não é o meu favorito, mas segue o meu principio de comentar o ultimo lido de cada autor, e se for o caso, utilizar esse titulo para recomendar a obra. A história, é, procurando não revelar demasiado e cativar os leitores para o género, um thriller, que envolve um campeão de mergulho em apneia (Jacques Reverdi), que é um “serial killer” entretanto preso na Malásia, e um jornalista (Marc Dupeyrat) em plena crise de carreira que procura uma história que a relance, e que, pretende entrar na personalidade harmética do criminoso a fim de consegui-la. Para tal, socorre-se de um expediente invulgar, inventa um alter ego feminino, que consegue fazer trocar correspondência com o assassino.
Conseguindo assim prender o interese do assassino, o jornalista viaja para a Asia em busca de respostas e encontra um trilho macabro que levará a um desfecho imprevisto.
Para terminar, o universo de suspense criado por Jean Christophe Grangé, é, absolutamente hipnótico e incrivelmente viciante. São livros que não se conseguem parar de ler, e que também, se terminam com pena e com vontade que saia o próximo, que é o melhor que se pode dizer de um livro.
PARA A SEMANA:
UM GLADIADOR SÓ MORRE UMA VEZ de Steven Saylor (Quetzal Editores)
NA MESINHA DE CABECEIRA:
Continuam:
EU, ANIMAL de Indra Sinha (Difel)
EM PORTUGAL NÃO SE COME MAL de Miguel Esteves Cardoso (Asírio & Alvim)
NO CORAÇÃO DE ÁFRICA de William Boyd (Casa das Letras)
A RAPARIGA QUE ROUBAVA LIVROS de Markus Zusak (Editorial Presença)
EU, ANIMAL de Indra Sinha (Difel)
EM PORTUGAL NÃO SE COME MAL de Miguel Esteves Cardoso (Asírio & Alvim)
NO CORAÇÃO DE ÁFRICA de William Boyd (Casa das Letras)
A RAPARIGA QUE ROUBAVA LIVROS de Markus Zusak (Editorial Presença)
Lido:
A CANDIDATA de Carlos Pereira Santos (Prime Books)
Entra:
A VERDADE de Edward Docx (Editora Civilização)
Comentários
Quanto às adaptações ao cinema tenho de concordar que o livro «os rios de púrpura» é muito superior ao filme (atenção que adorei o filme) e pode-se dizer o mesmo de «concilio de pedra» e «o império dos lobos» (do mesmo autor e ambos adaptados para o cinema.
E já agora onde é que consigo encontrar «o voo das cegonhas»? é que há anos que o procuro e nunca o encontrei...
Abraço e boas leituras,
Ricardo